Associados e Associadas da ASEN Aconteceu em Brasília, nos dias 21 e 22 de março, o seminário “Os Desafios da Previdência Complementar no Setor Elétrico”, organizado pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), com o objetivo de debater a atual conjuntura que atinge diretamente as
Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC's) das empresas do grupo Eletrobras, instituições criadas para complementar a renda da aposentadoria dos trabalhadores(as) do setor elétrico, gerando segurança e tranquilidade às suas famílias quando estes não mais puderem continuar na ativa.

Mas, tranquilidade passa longe da situação atualmente vivida por esses trabalhadores(as).
Somando-se a tantos outros graves problemas (como a ameaça de desemprego de seus empregados), a Eletrobras cria mais um quando propõe a criação de uma nova e única entidade de previdência com a finalidade de gerir todos os planos atualmente existentes e distribuídos por cinco fundações (Fundação Real Grandeza, Fachesf, Previnorte, Elos e Eletros).
Uma tarefa complicada, dado o número de entidades envolvidas e as suas naturais complexidades de estatutos e regulamentos.
A ASEN e o STIEPAR enviaram representante e estiveram presente na organização da resistência que visa defender os participantes ativos, assistidos e pensionistas para que não haja perdas ao capital constituído ao longo de suas vidas laborais, assim como, defender a participação dos trabalhadores(as) no gerenciamento de suas poupanças previdenciárias.
Os desafios são imensos e a possibilidade de perdas proporcional aos desafios. A ordem para cindir o plano de Benefício Definido da Fundação Real Grandeza já foi dada e o prazo para essa operação é exíguo e irreal.
Nesse contexto adverso, como ficam os trabalhadores(as) da Eletronuclear?
Os palestrantes, representantes da PREVIC, ANAPAR, FUNCEF, consultores independentes e representantes dos trabalhadores em fundações que já vivenciaram mudanças profundas, foram claros: preparem-se adequadamente para discutir e negociar essas mudanças.
Apesar da cantilena da empresa, de que não haverá perdas, as ameaças estão latentes e patentes.
A Eletrobras quer liberdade para gerir recursos da ordem de R$40 BILHÕES a seu bel prazer.
Essa cisão trará prejuízos a todos, quer sejam participantes oriundos de Furnas ou da Eletronuclear.
Os palestrantes ressaltaram que dividir o plano é enfraquecer todos os seus participantes.
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