A privatização do grupo Eletrobras começa a refletir em suas fundações de previdência e saúde, trazendo mudanças profundas e impactantes aos seus participantes.
O primeiro ponto que queremos focar é em relação aos planos de saúde administrados pela Fundação Real Grandeza.
A Eletrobras já anunciou que a partir de julho/24, os funcionários ativos de Furnas terão o seu plano de saúde administrado pelo Bradesco Saúde e/ou Unimed.
A FRG sobreviverá sem receber os valores referentes à taxa de administração desses participantes?
Acreditamos que sim, afinal, os planos de saúde da FRG foram criados para atender aos assistidos, pensionistas e seus dependentes. Temos consciência que as dificuldades serão maiores, porém superáveis.

Mas está escancarada a necessidade de alterações na gestão dos planos já que nos últimos anos os reajustes aplicados ultrapassam, em muito, as correções anuais aplicadas aos benefícios de assistidos e pensionistas. A taxa de administração cobrada também, atinge valores estratosféricos comparados ao que pratica o mercado.
Resultado: são necessárias mudanças já que os novos planos lançados há poucos anos apresentam déficits sucessivos.
O segundo ponto diz respeito à previdência complementar.
O plano de Benefício Definido da FRG conta com participantes de Furnas e Eletronuclear (aqueles funcionários da Diretoria Nuclear de Furnas transferidos para a Nuclen em 1997).
A Eletrobras privada pretende constituir uma nova fundação de previdência abarcando os participantes da Eletros (Eletrobras), Elos (Eletrosul), Fachesf (Chesf), Previnorte (Eletronorte) e Real Grandeza (Furnas).
E para isso, em relação a FRG, precisa aprovar dois movimentos:
1- Separar as operações de saúde e previdência;
2-Cindir o plano BD, separando as poupanças dos participantes de Furnas e Eletronuclear.
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