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Sobre

​Nossa História - ASEN

Após a decisão de seus associados nas assembléias gerais de 04 e 05 de março de 1998, a AEN passou a se chamar ASEN, este fato ocorreu um ano após a criação da Eletronuclear, formada a partir da incorporação da área nuclear de Furnas (responsável pela operação de Angra 1 e pela construção de Angra 2) e da Nuclen (empresa de engenharia detentora da tecnologia de projeto de Angra 2 e 3), em 26 de dezembro de 1997.


Segue em ordem cronológica alguns fatos ocorridos na AEN (hoje ASEN) na década de 1980 e início dos anos 90:
 

História da ASEN por Sergio da Silva Barboza - Fundador

“1 )1985 - Quando foi feita a primeira assembléia na discussão de acordo coletivo e seria tirada a primeira greve. Um chefe depto da área comercial notificou o Corpo de Bombeiros alegando que o lugar, auditório Stuker do Bennett não tinha segurança e assembléia foi desmarcada.
2 )No primeiro acordo coletivo, a contribuição assistencial que hoje é motivo de discórdia, foi feita espontaneamente pelos empregados a pedido da associação.
3 )1986 - fizemos dentro da empresa, no horário do expediente, uma semana de debate com candidatos a deputado federal, de vários partidos, sobre suas posições em relação ao Programa Nuclear Brasileiro. A empresa indicou os seus candidatos.
4 )Fizemos junto com a ASFOC e ASEF, o primeiro encontro de associações de empregados. Foi um fim de semana na Fiocruz com a presença do então presidente da CUT, Jair Menegueli.
5 )Participamos do movimento das estatais com o então Secretariado das Estatais e chegamos ir a Brasília com assinaturas para emenda na constituição que estava em elaboração.
6 )Em 1989(aproximadamente), a AEN foi invadida a noite, toda revirada e não levaram nada.
Passamos a indicar e discutir a formação das diretorias de algumas entidades, tais como SENGE, Clube de Engenharia, Conselheiros do CREA, Sind, Químicos, Administradores, Economistas e outros.
7 )Questionamos em documento a presença da KWU na diretoria técnica da Nuclen. Este documento foi muito questionado pelos alemães e pressão da empresa foi enorme para não divulgação. Ele foi amplamente divulgado.
8 )Criamos o Conselho de representantes. Uma tática para informar rapidamente os acontecimentos.
9 )Numa assembleia cheia de vícios e manipulada, a associação da Nuclebrás, AENb, tentou acabar com a AEN e formar uma única associação. Graças ao Chico que impediu que o presidente da mesa continuasse com a proposta, assim conseguimos inverter o quadro e a AEN continuou.
10) Estivemos diversas vezes em Brasília para negociação de greves, impasses e acordos coletivos. Algumas delas estivemos com então Ministro das Minas Energias, juntos com então deputado federal por São Paulo, Luiz Inácio Lula da Silva.
11) 1986 a 1988 - a AEN fez a proposta de transferência da Nuclen para o setor elétrico quando acabou a Nuclebrás. Esta proposta, embora não admitida, na época pela empresa, foi aceita e implementada pelo governo da época.
12) 1989 a 1992 - participamos ativamente e ajudamos a organizar o então Comando Nacional dos Eletricitários, hoje, Coletivo Nacional.
13) Trabalhamos junto com a ABEN e o pessoal do Projeto do Submarino, pela restauração do orçamento destinado à construção de Angra 2 (desviado para a hidroelétrica de Serra da Mesa). A restauração do orçamento foi dada através de emenda a LDO.
14) Fizemos a maior greve do setor elétrico. Agosto de 1990, 30 dias. Era o governo Collor.
15) Apoiamos a Campanha pela Cidadania e Natal sem Fome do Betinho e recolhíamos ticktes todo mês que eram convertidos em doação de alimentos.
16) Introduzimos a paralisação progressiva como forma de protesto antes de chegar na greve.”

A ASEN em Angra dos Reis, por Eduardo Fontinelli, (Ex-Diretor da ASEN ).

“1) Em meados dos anos 80 , a jornada de trabalho em Angra era de 48: 00 horas semanais. O diretor Fontinelli e o diretor (falecido) Manoel Candido de Oliveira realizaram a primeira greve no canteiro de obras da CNAAA pleiteando uma jornada igual ao escritório do Rio. Foram feitas 03 (tres) breves paralizações e rápidamente a jornada foi reduzida de 40 para 44 horas e logo a seguir de 44 para 40 horas semanais. Naquela ocasião a organização sindical no canteiro de Angra era inexistente. A greve foi feita com a cara e a coragem dos participantes.

2) Logo após, tem início a organização sindical no canteiro com o surgimento do STIEEN que representava os empregados de Furnas naquela ocasião. Sob a liderança dos sindicalistas Roberto Lopes e Madruga dá-se início à uma greve dos empregados de Furnas e a empresa adota sérias medidas de retaliação, especialmente contra os companheiros da Operação. É realizada uma tensa assembléia no Clube Recreativo de Praia Brava onde a ASEN compareceu para dar a sua solidariedade e contribuição naquele momento decisivo.Praticamente, toda a multidão de empregados presentes assinou uma carta própria de demissão caso a empresa mantivesse as sérias medidas punitivas anunciadas contra alguns companheiros. A empresa recuou, abrandou as punições e o impasse foi resolvido.

3) Em 1987 o Sindicato da Construção Civil sob a direção do presidente Nelson iniciou uma greve na canteiro que logo perdeu o controle e surgiram momentos de grande tensão com graves ameaças de agressões físicas e depedração do Patrimônio da empresa. Foi a atuação firme, serena e corajosa dos diretores da ASEN que colocou um fim no impasse sem trazer nenhum prejuízo aos trabalhadores. 

3) A ASEN teve também destacado papel na consecução das obras de Angra 2, fazendo um pioneiro trabalho institucional junto à parlamentares Estaduais e Federais, trazendo ao canteiro de obras diversas comitivas. Este trabalho continuou até 2005, usando sempre Angra 1 e 2 como cartão de visitas para viabilizarmos recursos para o início de Angra3.

4) A ASEN sempre teve uma atuação brilhante e corajosa na defesa intransigente dos direitos e garantias dos seus representados, atuando sempre em conjunto com os sindicatos, ampliando sempre as nossas conquistas trabalhistas via ACT's e na melhoria das nossas condições de vida e de trabalho.”

Algumas informações relevantes:

No dia 1 de Março de 1984, no 12º andar do prédio situado na Rua Visconde de ouro Preto Nº, as 17:00h, reuniram-se cem empregados da Nuclebrás Engenharia S.A (NUCLEN) e conforme a assinatura no livro de presença fundaram a Associação de Empregados da Nuclen, (AEN). Nesta mesma reunião os empregados ora reunidos aprovaram o estatuto da associação.

A primeira diretoria da AEN era composta por:

Diretores Titulares
Eliane Porciuncula - Guilherme V. Filho - Mauro Sampaio - Mac Corwick - Everton

Diretores Suplentes
Ítalo - Gustavo Loreto - Milton Carvalho - Washington - Granato

Conselho Fiscal (Efetivos)
Luiz Carlos Lemme - Carlos Gonzales Lobo - Roberto Duarte

Conselho Fiscal (Suplentes)
Ricardo Stukart - Márcia Regina C. Ribeiro - José Giovani C. Digesú"

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